Às vezes dou por mim a pensar em escolhas. Aquelas que alteram todo o curso da nossa vida e muitas vezes também das vidas que nos rodeiam. Fazemos escolhas a todo o momento, nas mais pequeninas e ínfimas questões há escolhas a fazer. Há questões que ocupam muito pouco do nosso tempo e escolhemos rapidamente, nem sequer tomamos consciência de que estamos na verdade a fazer uma escolha, a optar por algo em detrimento de outra coisa. Há outras situações que para nós são mais importantes em que já perdemos mais tempo a decidir o que fazer. Dedicamos mais tempo porque damos mais importância, porque para nós aquela determinada escolha é realmente importante. Não quer isto dizer que atribuímos o grau de importância certo a cada escolha que vamos fazendo, pelo contrário, às vezes apercebemo-nos passado um tempo que certo assunto teria merecido mais atenção da nossa parte e uma escolha mais ponderada, dado revelar-se importante no futuro. Outras vezes perdemos demasiado tempo com escolhas pouco importantes, com pouco impacto nas nossas vidas, e também só nos apercebemos disso mais tarde. É engraçado como o factor tempo vem muitas vezes modificar a nossa percepção da importância das coisas. Algumas de repente perdem totalmente a importância que antes achávamos que tinham, ao passo que outras ganham uma dimensão enorme que na altura de escolher simplesmente nos tinha escapado.
Voltando ao tema das escolhas, de tão banal que é escolher o que queremos às vezes parece que deixamos de escolher, porque escolher pede empenho e dá muito trabalho. Escolher pede que nos envolvamos com a nossa vida, com o nosso eu sempre necessitado de nós e da nossa atenção. Escolher é uma actividade a 24 horas por dia. Então às vezes observamos que as pessoas se deixam ir com a corrente, acomodam-se com as decisões "pré-tomadas" por outros, pelo que o "senso comum" indica, o caminho da maioria. Fartam-se de escolher para si, apenas se deixam ir. Eu própria às vezes dou por mim a não escolher como devo, a levar com leviandade situações do meu dia-a-dia que no futuro se podem revelar decisivas e importantes. O tal efeito borboleta. Se pudéssemos mudar apenas uma escolha nossa do passado, a esta altura toda a nossa existência podia ser vista de um prisma completamente diferente. Com outras pessoas, com outra profissão, quem sabe noutro país, com outros amigos, outra língua, outro "destino" terreno.
Gosto de pensar sobre escolhas. Dão-me a impressão de poder, sobre mim e sobre a minha vida. É importante estarmos conscientes do nosso poder de fazer escolhas, da nossa liberdade de decidir o que queremos para nós. É um dom nosso, de cada um de nós. Nunca se esqueçam de escolher, nunca se cansem de escolher o melhor para vocês. Gostem de vocês e escolham bem.
Façam um bom uso das vossas escolhas!
Voltando ao tema das escolhas, de tão banal que é escolher o que queremos às vezes parece que deixamos de escolher, porque escolher pede empenho e dá muito trabalho. Escolher pede que nos envolvamos com a nossa vida, com o nosso eu sempre necessitado de nós e da nossa atenção. Escolher é uma actividade a 24 horas por dia. Então às vezes observamos que as pessoas se deixam ir com a corrente, acomodam-se com as decisões "pré-tomadas" por outros, pelo que o "senso comum" indica, o caminho da maioria. Fartam-se de escolher para si, apenas se deixam ir. Eu própria às vezes dou por mim a não escolher como devo, a levar com leviandade situações do meu dia-a-dia que no futuro se podem revelar decisivas e importantes. O tal efeito borboleta. Se pudéssemos mudar apenas uma escolha nossa do passado, a esta altura toda a nossa existência podia ser vista de um prisma completamente diferente. Com outras pessoas, com outra profissão, quem sabe noutro país, com outros amigos, outra língua, outro "destino" terreno.
Gosto de pensar sobre escolhas. Dão-me a impressão de poder, sobre mim e sobre a minha vida. É importante estarmos conscientes do nosso poder de fazer escolhas, da nossa liberdade de decidir o que queremos para nós. É um dom nosso, de cada um de nós. Nunca se esqueçam de escolher, nunca se cansem de escolher o melhor para vocês. Gostem de vocês e escolham bem.
Façam um bom uso das vossas escolhas!
Uma óptima segunda-feira! :)
Às vezes meto-me a pensar em certos erros que cometi e digo : "ah e tal era bom poder voltar atrás". Mas depois também penso que isso iria alterar uma série de coisas boas que aconteceram e que nunca teriam acontecido se não tivesse feito aquela escolha. Por isso bola para frente :)
ResponderEliminarinmyworldcat.blogspot.pt
Claro que sim :) há erros que tínhamos mesmo de cometer, na altura foram as escolhas certas. Só assim chegámos onde estamos hoje! :)
EliminarNesta fase particular da minha vida, em que me ando a sentir como que a arrastar carroças, adorava ter alguém a meu lado que tomasse a liberdade de opiniar e escolher o melhor para cada situação, estou tão cansada da responsabilidade ser toda em mim...
ResponderEliminarAcredito que sim, às vezes parece que é um alívio que nos tiram de cima. Mas não é. Porque só a 43 e picos é que poderá fazer as melhores escolhas para si, mesmo que à primeira vista possam não parecer. Mas é importante passarmos por tudo aquilo que temos de passar no caminho da nossa evolução :) e essas escolhas não são feitas só com a razão, metem a nossa intuição ao barulho. Por isso só nós podemos decidir por nós!
EliminarA nossa vida é feita destas escolhas, sem dúvida. Qualquer uma pode mudar o curso da nossa vida, totalmente. E não nos devemos arrepender das escolhas más - tinham mesmo de acontecer e tínhamos mesmo de passar por elas para crescer. Este meu ano foi feito de escolhas, boas e más... ainda há uma semana estava de rastos. Hoje sei que se não tivessem sido feitas, eu não estaria onde estou agora! *
ResponderEliminarÉ isso mesmo, todas as escolhas que já fizemos trouxeram-nos onde estamos hoje, fizeram-nos passar por experiências que por sua vez nos fizeram crescer e evoluir :) espero que seja um renovar para uma fase muito boa!! :) *
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