5.11.14

Crónicas de uma babysitter em apuros

Há dois fins-de-semana atrás iniciei-me nos trabalhos de babysitting. Gosto muito de crianças e sempre tive relativa facilidade em cativá-las e em dar-me bem com elas, mas ficar com elas por muito tempo sozinha veio revolucionar toda a experiência já vivida e transformá-la em algo que era novo, até há duas semanas atrás, para mim. Aviso-vos desde já que o título desta minha crónica é algo (bastante!) sensacionalista, dado que realmente não estive, nem sequer estive perto de estar, em apuros. Mas podia ter estado. Mas não estive.

Ora bem, as crianças são o melhor do mundo e blá blá blá, uns amores sem igual, ingénuas, doces e sem maldade. São puras. Continuo a achar o mesmo. Porém a maior convivência com as pequenezas permitiu-me reparar que estes docinhos podem também transformar-se em pequenos terroristas endiabrados (o que também não aconteceu!). Percebi que as crianças são mais inteligentes e perspicazes do que eu achava para seres tão pequeninos. Estive a tomar conta de uma menina linda de 4 anos e percebi que não era assim tão fácil dar-lhes a volta e levá-los a fazer o que queremos. Quando damos conta, elas é que nos levaram a fazer o que queriam sem sequer termos percebido! 

Isto é muito bom. Para passarmos o tempo (com 4 anos já existe muita interação!), dançámos, cantámos, vimos desenhos animados e, ela pediu-me para fazer o pino! Ora eu já nem sequer me lembrava da última vez que tinha feito um pino e uma roda. E lá fui eu, armada em palhaça que não vai aos treinos, fazer o pino e a roda com as calças de ganga boyfriend que tinha vestidas. Está claro que deu asneira e abri um grande rasgão numa das pernas, só assim para não me meter a fazer pinos à maluca. 

Para dormir foi outra batalha travada com grandes dificuldades, da minha parte, para adormecer a criança. Entretanto brincámos mais um bocado, fizemos pulseiras de elásticos, contei histórias, e mais outras tantas coisas. Quando os pais chegaram (a criança ainda acordada e eram 6h da manhã!) e eu vim embora, senti que apesar de todo aquele trabalho (porque dá trabalho entreter e tomar conta de uma criança no auge de toda a sua energia!) durante aquelas horas, foi um tempo muito bom e bem passado, alegre e divertido, vivo. 

As crianças ensinam-nos muito, têm uma pureza única e um olhar tão límpido que só elas conseguem ver bem o mundo. Continuo a adorar crianças e cada vez me imagino mais com um rancho delas atrás de mim ❤.

Foi a crónica de uma babysitter iniciada, espero que tenham gostado!

8 comentários:

  1. Tão bom conseguir encontrar algo para fazer onde nos sentimos tão bem


    www.tarasemanias.pt

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  2. Boa sorte nesta vida de babysitter iniciada! É óptimo passar algum tempo com crianças. Aprendemos muito, e elas aprendem connosco. A mim, se me pedissem para fazer o pino, estava bem arranjada... ahahah

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  3. Oh tambem gostava imenso de fazer babysitting!!
    Eram conhecidos teus, ou algum site que faz o recrutamento?

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    1. Eram amigos meus, mas há muitas empresas de recrutamente para esse tipo de trabalhos em que te podes inscrever! Tenta a Petiz em Linha :)

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  4. Olá, tudo bem?
    Pela primeira vez por aqui, adorei o blog.
    Realmente, trabalhar com crianças dá um trabalho enorme ! Sejas feliz nesse novo trabalho e sei que se gostas do que fazes, vai sair tudo bem.

    Beijos, Sheyla.
    http://blogdmulheres.blogspot.com.br/

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    1. Muito obrigada Sheyla! :) Gosto muito de crianças mas não é o meu trabalho, a ideia é fazer apenas umas horas de babaysitter de vez em quando. São uma boa ajuda extra no orçamento :) Vou espreitar o teu Blog e boa sorte para os teus projetos também! :)

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  5. Toda a razão. A maioria das pessoas pensa que ser babystitter é "dinheiro fácil". Não! de todo.
    Adorei e segui!

    Vê o meu blog, novo post

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  6. Ora pois que gostei mesmo!
    A minha mais velha está nessa área, Téc. de Apoio à Infância, adora crianças :)

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