Há quem tenha inveja de tudo de bom que acontece às outras pessoas. Este é um sentimento que nunca compreendi. Quando a vida corre bem a pessoas que não me dizem nada, que não conheço, e alguém me conta uma história dessas, penso para mim e muitas vezes digo: "bom para ela/ele!" ou "olha que sorte!". E digo-o sinceramente a pensar para mim, que bom! E muitas vezes até fico a analisar, será que sinto inveja/ciúmes desta situação? E do meu íntimo vem sempre um não.
Acho que há oportunidades suficientes no universo para as coisas boas acontecerem a todos. Desde que façamos escolhas certas e trabalhemos para alcançar o que queremos. Claro que também existe o fator sorte, mas sozinho raramente resulta em algo extraordinário.
E quando as coisas boas acontecem àqueles que nos são mais próximos? Familiares, amigos. Será que fica mais fácil ou mais difícil não sentir inveja? É que eles são nossos amigos, irmãos, primos. Estão mesmo ali ao nosso lado, são tão próximos que podíamos ser nós. E para mim, a resposta que vem de dentro continua a ser "não". Pelo contrário, emerge um profundo orgulho por fazer parte da vida de alguém assim. Com coragem de arriscar, de perseguir sonhos, de lutar, de cair, de se cansar e, por fim, de ganhar.
A Ana é minha amiga há muitos anos, desde os tempos de colégio. Com os anos fomos ficando cada vez mais próximas e por muito tempo que às vezes passe sem estarmos juntas, quando estamos é sempre igual, como se não tivesse passado tanto tempo, como se não tivéssemos não contado uma à outra todas as coisas importantes da nossa vida. E rapidamente pomos a conversa em dia e contamos tudo, alegramo-nos com a felicidade da outra, preocupamo-nos e sentimos a tristeza quando as coisas não vão tão bem.
Este blá blá blá todo para dizer que a Ana é muitoooo corajosa e que eu a admiro mesmo muito. Para quem está de fora pode parecer fácil tomar as decisões que ela já tomou, mas após uma rápida experiência de capacidade empática percebe-se que não. Super inteligente e com um percurso invejável a nível académico e no mercado de trabalho (no bom sentido por ser muito bom!) a Ana trabalhou em grandes empresas pelas quais muito boa gente daria um dedo mindinho para entrar. E o que é que ela fez? Despediu-se. Porque aquela vida não era para ela.
Hoje é empresária por conta própria, lançou a sua marca de biquínis, a Nanai Beachwear & Acessories e sente-se muito mais feliz e realizada. A aventura começou no verão passado com uma linha de biquínis desenhada por ela, com padrões exclusivos que mandou fazer e licras de muito boa qualidade. No inverno passado lançou uma coleção de bodies inovadora com caixa de soutien embutida, o que resolveu os nossos problemas nas costas abertas.
Este ano a coleção foi para cima de WOW 💓💓💓. Tenho tido o privilégio de conhecer as coleções antes dos lançamentos (ser amiga dá destas coisas, tá?) e este ano fiquei boquiaberta a cada novo modelo que ela me ia mostrando. Se o ano passado já eram diferentes de tudo o que havia no mercado, este ano foram mesmo arrebatadores. Padrões, modelos, qualidade, acabamentos, tudo top top top.
A Ana já passou a barreira do "será que isto vai dar certo?". Ela está lançada, está dentro, e agora vai ser sempre a subir. Ela merece porque é muito trabalhadora, focada, determinada, disciplinada. E estas características são essenciais para quem quer criar algo seu.
Deixo-vos todas as formas de encontrarem a Ana:
Facebook: Nanai
Instagram: nanai_portugal
Site: Nanai Beachwear & Acessories
Inspirem-se porque só vivemos uma vez! ❤ #yolo
Sem comentários:
Enviar um comentário