Eu e a Meia Maratona de Lisboa

Ou, para mim, a Mini Maratona de Lisboa. Foi no passado dia 20 de março que eu me aventurei em mais uma corridinha como tanto gosto. Os meus companheiros de corrida foram o meu pai e o noivo, apesar de passados 20 minutos de termos começado, e não estou a exagerar, o meu pai se ter cansado do meu ritmo de lesma e nos ter abandonado. É assim, já estou bastante habituada. Sempre que penso em meter-me nestas corridas, os meus pais desafiam-me e dizem "Vem! Vens connosco! Nós fazemos-te companhia!" Só que algures entre os 15 e os 20 minutos de corrida esta doce promessa paternal quebra-se e lá vão eles, todos lançados à sua vida porque não aguentam acompanhar o meu ritmo. Estão perdoados paizinhos, eu aceito que vocês têm uma preparação física melhor que a minha e até fico muito orgulhosa disso <3

Mas voltando à corrida, faço nesta prosa uma ode ao meu noivo que desde que me começou a acompanhar nas corridas nunca mais fiquei sozinha. Nunca me abandona numa corrida e já fizemos algumas juntos. Ele corre muito mais do que eu, tem muito mais resistência, podia fazer tempos belíssimos de fazer inveja a um atleta profissional, mas escolhe correr ao meu lado e ao meu ritmo. Puxa por mim, incentiva-me a superar-me e a ir mais além. E está sempre a dizer-me que o meu corpo consegue, a cabeça é que diz que não. Uma maneira de me chamar preguiçosa...pois bem, aceito (mea culpa). 

Voltando à corrida, desta vez corremos com o rio como cenário. Fomos para correr a mini, 7.4 km (e não a meia maratona como indica o título, mas como era o nome oficial da corrida não estou a intrujar ninguém :p) e assim foi. Adoro atravessar a ponte a correr, é uma sensação diferente e que não temos oportunidade de experimentar todos os dias. Fizemos bem a corrida, intercalámos períodos de corrida com caminhada e como estava um sol divinal soube muito bem até como passeio. E o tempo passou mesmo a correr (que belo trocadilho ah ah ah). Mas nestas corridas, tenho sempre um dilema. Como não pratico exercício com a regularidade que desejava (e por coincidência quando tenho corridas nunca treino nos dias, às vezes semanas, anteriores), sinto-me sempre em baixo de forma quando chegam estas grandes provas. E sinto sempre que podia fazer melhor, dar mais de mim, fazer um tempo melhor, correr mais kms seguidos, só que como não pratico exercício com aquela regularidade necessária depois o corpo não responde tão bem. E eu sou una personna que gosto de puxar por mim, por isso não fico satisfeita quando sei que podia fazer melhor. De qualquer forma, é sempre melhor ir e fazermos alguma coisa do que ficarmos em casa e não nos mexermos. Como diz a Carolina Patrocínio no seu livro (sim, eu comprei!), um mau treino é aquele que não fazemos. E por isso fazer qualquer coisa é sempre, mas sempreee, melhor que não fazer nada. Além disso as corridas são também momentos de convívio, estava uma manhã de sol fenomenal, havia música e ainda encontrei uma das minhas bloggers preferidas de todos os tempos, A Pipoca Mais Doce. Estava com as vergonhas do "ai não vou pedir para tirar uma fotografia comigo, ela está com os amigos num momento de lazer, não quero chateá-la nanani nanana" mas o meu noivo insistiu, insistiu, e lá conseguiu convencer-me a aproximar enquanto ele próprio perguntou se ela podia tirar uma fotografia comigo. E deixo-vos aqui o registo do momento <3

Mais algumas fotografias

O meu objetivo: treinar mais para estar mais em forma na próxima prova!

A minha lição: Sejam saudáveis, fazerem alguma coisa é sempre melhor do que não fazerem nada (estamos a falar de desporto ok!?), não sejam envergonhas senão podem não conseguir coisas que até gostavam de ter/fazer.


Beijinhos e tenham um ótimo dia,