Como adoro esta cidade. Lisboa viu-me nascer (no hospital São Francisco) e recebe-me de braços abertos desde então. Apesar de ter vivido sempre na "Linha" (e não trocar!), sempre me fascinou o movimento, os turistas, os barulhos e cheiros alfacinhas. Lisboa é uma cidade viva, cheia de novidade. Linda, maravilhosa!
Desde cedo comecei a gostar de calcorrear a calçada lisboeta pelas suas sete colinas iluminadas. Os passeios pela Baixa, Chiado, Bairro Alto, a admiração pela Avenida da Liberdade (e o sonho de um dia poder viver lá num bonito apartamento penthouse!), tudo com história, o nosso património tão único e rico. O Rossio, a Praça do Comércio, a Rua Augusta, os santos populares e os bairros típicos lisboetas, os miradouros (que vista magnífica que se tem do miradouro de São Pedro de Alcântara), os jardins...Adoro perder-me por estes caminhos!
Com 26 anos de Oeiras, sempre gostei de andar entre cá e lá. O ambiente calmo e descontraído que se vive na "Linha" não se encontra em Lisboa. Sempre gostei de fazer a Marginal ao final da tarde, apreciar as palmeiras e o mar, o sol a pôr-se no mar, a tranquilidade típica que só quem lá viveu reconhece e que nem o trânsito perturba. Lisboa, pelo contrário, é frenética, engole-nos vivos. Muito movimento, barulho, o trânsito é muito mais stressado, as pessoas mais aceleradas. Para quem vem da linha, nota bem a diferença. It's the city.
Trabalho em Lisboa desde a altura em que saí da faculdade (2010), e a experiência de fazer a A5 e a Marginal nas horas de ponta é pouco recomendável para quem quiser manter todos os cabelinhos no sítio. Perdem-se horas nas deslocações, gasta-se dinheiro e é uma seca do tamanho do mundo o tempo de vida que se perde dentro do carro. E eu nem me considero uma pessoa stressada com o tema trânsito, mas acabei por me cansar desta vida e mudei-me para Lisboa.
Até agora a experiência tem sido, sem dúvida, muito positiva. Apesar de viver aqui ser completamente diferente de vir passear ao fim-de-semana, estou a adorar a vida na "cidade". MAS, tem que haver um mas, como "menina da Linha" aprecio os retiros de calma ao fim-de-semana quando vou visitar os papás.
Lisboa é uma cidade que nos pode dar tudo, desde cultura e festas, passeios, jardins, concertos, excelentes opções no que toca a restaurantes, enfim, todo um encontro com novas culturas. Lisboa é muita rica na diversidade. Tudo se passa aqui. Mas com a mesma força com que nos dá toda esta vida, Lisboa pode engolir-nos sem dó nem piedade com os seus modos assoberbados. Como todas as grandes cidades, tem um carácter impessoal que nos dá liberdade e faz sentir livres para fazermos o que quisermos. No entanto, esta liberdade de opções pode também fazer-nos sentir perdidos e engolidos.
A intensidade da cidade não se aguenta durante muito tempo seguido, e é por isso que me sabem tão bem uns dias de retiro e as escapadelas de fim-de-semana. Adoro Lisboa, mas é na Linha que recarrego baterias, com aquela calma com cheiro a maresia que só lá existe. Lá, apesar do mar me entrar quase janela à dentro, não me sinto engolida nem assoberbada. Sinto-me em casa.
Desde cedo comecei a gostar de calcorrear a calçada lisboeta pelas suas sete colinas iluminadas. Os passeios pela Baixa, Chiado, Bairro Alto, a admiração pela Avenida da Liberdade (e o sonho de um dia poder viver lá num bonito apartamento penthouse!), tudo com história, o nosso património tão único e rico. O Rossio, a Praça do Comércio, a Rua Augusta, os santos populares e os bairros típicos lisboetas, os miradouros (que vista magnífica que se tem do miradouro de São Pedro de Alcântara), os jardins...Adoro perder-me por estes caminhos!
Com 26 anos de Oeiras, sempre gostei de andar entre cá e lá. O ambiente calmo e descontraído que se vive na "Linha" não se encontra em Lisboa. Sempre gostei de fazer a Marginal ao final da tarde, apreciar as palmeiras e o mar, o sol a pôr-se no mar, a tranquilidade típica que só quem lá viveu reconhece e que nem o trânsito perturba. Lisboa, pelo contrário, é frenética, engole-nos vivos. Muito movimento, barulho, o trânsito é muito mais stressado, as pessoas mais aceleradas. Para quem vem da linha, nota bem a diferença. It's the city.
Trabalho em Lisboa desde a altura em que saí da faculdade (2010), e a experiência de fazer a A5 e a Marginal nas horas de ponta é pouco recomendável para quem quiser manter todos os cabelinhos no sítio. Perdem-se horas nas deslocações, gasta-se dinheiro e é uma seca do tamanho do mundo o tempo de vida que se perde dentro do carro. E eu nem me considero uma pessoa stressada com o tema trânsito, mas acabei por me cansar desta vida e mudei-me para Lisboa.
Até agora a experiência tem sido, sem dúvida, muito positiva. Apesar de viver aqui ser completamente diferente de vir passear ao fim-de-semana, estou a adorar a vida na "cidade". MAS, tem que haver um mas, como "menina da Linha" aprecio os retiros de calma ao fim-de-semana quando vou visitar os papás.
Lisboa é uma cidade que nos pode dar tudo, desde cultura e festas, passeios, jardins, concertos, excelentes opções no que toca a restaurantes, enfim, todo um encontro com novas culturas. Lisboa é muita rica na diversidade. Tudo se passa aqui. Mas com a mesma força com que nos dá toda esta vida, Lisboa pode engolir-nos sem dó nem piedade com os seus modos assoberbados. Como todas as grandes cidades, tem um carácter impessoal que nos dá liberdade e faz sentir livres para fazermos o que quisermos. No entanto, esta liberdade de opções pode também fazer-nos sentir perdidos e engolidos.
A intensidade da cidade não se aguenta durante muito tempo seguido, e é por isso que me sabem tão bem uns dias de retiro e as escapadelas de fim-de-semana. Adoro Lisboa, mas é na Linha que recarrego baterias, com aquela calma com cheiro a maresia que só lá existe. Lá, apesar do mar me entrar quase janela à dentro, não me sinto engolida nem assoberbada. Sinto-me em casa.
Menina da Linha! LOL
ResponderEliminarSr. Anónimo, entende-se por "Menina da Linha" quem sempre viveu de Algés para lá (Cascais) :p Sempre vivi em Oeiras/Paço de Arcos, logo, quer eu queira, quer eu não queira, sou, de facto, uma menina da Linha :)
EliminarIsso de ser menina da linha, da maneira que fala parece-me um bocadinho presunçoso da sua parte. Até porque quem é ''menina da linha'' não tem necessidade de o dizer. Porque não se refere apenas ''não morava em Lisboa.''. Ponto. Assume aqui uma posição para se ludibriar e abrilhantar de uma fama antiga. Eu moro na linha, mesmo em frente ao mar, e isso sim é morar na linha. Mas tirando isso gostei do seu texto. Lisboa é de facto encantadora.
ResponderEliminarA presunção está na cabeça de quem não fala das coisas com naturalidade. Sugere então que esconda deliberadamente o sítio onde sempre vivi para que não me considerem presunçosa? Acho que faz todo o sentido. E depois na parte do texto em considero sobre tudo o que gosto na Linha, tal como a Marginal, as palmeiras, o pôr-do-sol no mar, a tranquilidade, calculo que na sua opinião também não devesse ter escrito sobre isso, dado que é apenas uma tentativa de me "abrilhantar de uma fama antiga". Raciocínio brilhante. Não tenho necessidade de descrever onde morava, ao contrário de si, e seguindo a sua lógica não sei o que isso diz a seu respeito... De qualquer forma espero que faça bom proveito da vista :) Obrigada e volte sempre!
EliminarEntão se a míuda quer mostrar que mora ''para lá de Algés'' qual é o problema? Deixem as pessoas intitularem-se como quiserem, se é menina da linha, ou maria, ou alfacinha... Se a faz feliz ser uma ''menina da linha'' continue a sê-lo minha querida. Mas é realmente por haver pessoas assim que depois as verdadeiras ''meninas da linha'' acabam por ter uma conotação menos positiva. Se a visse na rua não diria que era uma menina da linha. Nada a ver. Mas para si até pode ser bom. Continue querida. Escreve bem.
ResponderEliminarUi, tanto recalcamento que para aqui vai. Aceitem o facto de que cresci e vivi na linha, mais precisamente em Oeiras, durante toda a minha vida. Não utilizo a expressão "menina da linha" com qualquer conotação fantasiosa ou superior, mas parece que se sentem com isso. Sempre ouvi dizer que o complexo de inferioridade fazia revoltar as pessoas. Sejam felizes que é o que importa e apliquem as vossas energias em coisas que realmente importem ;)
EliminarPeço desculpa ter feito o comentário. Não voltarei a comentar nem terei gosto em ler mais nada seu. Precisa crescer muito ainda. Até a elogiei, não fui mal educada, ao contrário de si. Comentei o comentário anterior, na tentativa de não concordar com o que o anónimo anterior escreveu. Conheço muitas meninas da linha, e ainda bem que não são todas como você. Tenho filhas da sua idade, e segui o blogue por recomendação de pessoas mais velhas, que lhe dizem respeito.
EliminarFique bem.
Maria Do Céu
Eu não queria comentar, mas percebe-se que se há alguém aqui com complexo de inferioridade é você. Porque está a atacar as pessoas por comentarem o seu texto.
ResponderEliminarNão se esqueça que não é a única que mora na linha. Há milhares de pessoas que moram na linha como você mora, ou morava. A linha é muito grande. Dá para todos.
Todos sabemos a fama que morar para cá de Algés tem. Cabe a cada um de nós dar-lhe a importância que queremos.
Que exagero e desproporção! A Manjerica justificou que "menina da linha" era quem sempre tinha vivido na linha. Ponto final. Qual é o vosso stress? Gente implicativa! Não lhes ligues.
EliminarTanto entusiasmo por causa de algo tão pequenino. Obrigada :)
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